O que é preciso para Moçambique ser um País do primeiro mundo?

Faz semanas que lancei esta questão aos meus amigos, e foram várias as reações, nas quais apontam soluções para esse grande desafio.

Para muitos, é tempo de o País produzir a sua própria comida e ser auto-suficiente. Para este efeito, o investimento numa agricultura industrializada e transformadora é a chave.

É também urgente o País proclamar a independência financeira, deixando de depender dos outros até para investir em serviços básicos para os cidadãos como, por exemplo, a expansão da rede elétrica, do abastecimento de água, dos cuidados médicos e do acesso à educação.

Por falar em educação, há quem defenda isso como a base para o desenvolvimento. Uma educação de qualidade, virada essencialmente para o saber fazer.

O investimento na segurança, nos transportes e nas infra-estruturas públicas é também apontado como prioridade para o desenvolvimento do País.

Há quem questiona como é que um País pode desenvolver se não é forte na indústria transformadora. Um País que exporta matéria-prima em bruto como madeira, alumínio e algodão, para depois comprar produtos fabricados a partir dessa matéria-prima, como mobília, carteiras, portas e janelas, roupas…

Corrupção. Moçambique só poderá dar um passo à frente rumo ao primeiro mundo se for forte no combate à corrupção a vários níveis, diz-se. Esse combate cerrado permitiria, adiante, a distribuição equitativa de riquezas e o provimento de serviços básicos para as populações.

Empreendedorismo. Um País desenvolve quando se incentiva o empreendedorismo, sobretudo dos jovens, através de uma estratégia muito forte e motivadora.

Paralelamente ao investimento direccionado ao turismo, há quem diga que Moçambique será um País desenvolvido no dia que souber separar os poderes, acabando com a inter-dependência entre os mesmos: executivo, legislativo e judiciário.

Enfim, um largo etcetra de opiniões que, dados por moçambicanos, fazem-me acreditar que de facto sabemos o que precisamos para transformar o nosso belo Moçambique em um País do primeiro mundo.

Eu acredito, e a luta continua!

Yassin Amuji

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