As vezes não se está a errar, nalgumas vezes não são os erros se quisermos falar do grande problema, mas sim está muitas vezes, em não se concordar com as opções e ideias de quem dirige. O pior, pode ainda ser, quando os que estão a dirigir não aceitarem as opiniões diferentes das deles, as críticas, sugestões, etc.
O que era normal ontem, o que se acha normal fazer numa determinada situação, pode hoje, ser muito feio e discordante para toda a classe juvenil que tem uma forma de pensar diferente, uma cultura mais moderna e forma de actuar diferente.
Uma geração que vê seus irmãos como Macron a se tornarem Presidentes, vê-se Ministros de 26 anos em outros países, Primeiros Ministros de 30 anos, não é uma geração que se convencerá simplesmente com o velho discurso de que “chegará a vossa vez”, quando se descobre que a vez dos outros nunca finda desde 1975.
Conflito de gerações, é o que vivemos hoje, uma juventude crítica e que deixou de apoiar de base quem os dirige porque, consequência de formas de pensar diferentes e um cansaço colectivo de ver os mesmos que ontem fizeram certo, hoje fazerem errado mas no meio disso tudo, os mesmos que ontem assumiram poder aos 18 ou 25 anos, hoje não se permitem descansar.
Os nossos mais velhos a quem devemos respeitar, pois há poucos cidadãos no mundo que se bateram pela causa nacional como eles, merecem o nosso apoio incondicional mas também merecem ser alertados, há uma geração que pensa de forma totalmente diferente e que quer errar, quer contribuir e quer apoiar.
A diferença entre o jovem e o mais velho está na sua força e capacidade de superação. O jovem não tem medo de errar porque sabe que se falhar poderá levantar e corrigir, tem a força física e psicológica para fazer isso, enquanto que o mais velho, irá optar por ser cauteloso, e que muitas vezes essa cautela retarda acções e decisões, bloqueando a prosperidade, sucesso e futuro de uma geração inteira, geração essa que já é uma maioria, e com uma questão de tempo, o conflito geracional pode explodir, se é que ainda não explodiu.
Em nenhum momento afirmo que devemos abandonar os mais velhos ao criar o nosso futuro, mas sim, devemos usar a nossa força, a nossa capacidade de superação, o nosso acreditar e a nossa esperança, aliada a experiência adquirida pelos mais velhos durante os largos anos das vidas deles.
Pais e Avós, não tenham medo de apostar na Juventude. Os Jovens foram e sempre serão mais fortes, são os que juntos, podem carregar uma nação inteira, de pais, tios, filhos, avós, etc
Com todo o respeito e admiração.
Yassin Amuji





