
A questão que fica é: como é que podemos formalizar este comércio informal que muito contribui para a vida dos moçambicanos, por forma a reflectir nas estatísticas da economia do País!
As ferramentas existentes no País, desde programas do governo, currículos académicos, ONGs, etc, conseguem elas garantir que o mercado informal evolua mostrando consistência e qualidade de exportação que possa equilibrar a balança de pagamentos?
A questão não é, e nunca foi produção interna – sempre foi a capacidade de oferecer um produto com a mesma qualidade todos os dias, entregues a mesma hora e nas quantidades necessárias – CONSISTÊNCIA!
Obviamente que o desafio é transversal, isto implica logística meticulosa, conservação, armazenamento, certificados adequados à realidade nacional, estradas acessíveis e segurança garantida, e nem tudo isso pode ser feito por uma única pessoa, abrindo assim espaço para vários empreendedores nessa cadeia de valores, cada um fazendo aquilo que lhe compete- FOCO!
Imagina só, enquanto um produz, outro compra e transporta, um outro armazena, e o amigo processa e empacota, e aparece um outro a comercializar, nos supermercados e hoteis – era só uma ideia que surgiu as 22:21 horas de ontem.
Vamos trilhando todos os caminhos e contribuindo para um Moçambique melhor!
A luta continua!
Yassin Amuji