
São várias as vezes que entro em restaurantes, e verifico que nas mesas tem panos brancos, com toques de outras cores, ou até tapetes plásticos.
Quantos jovens alfaiates já aproximaram a estes restaurantes, e se ofereceram para passarem a ser os seus fornecedores de panos de mesa, com toques de capulana? Quantos jovens já aproximaram a hoteis para decorar com toques de artes, de madeira, etc
Em Vilankulo, o conteúdo localíssimo é altamente valorizado em 90% dos operadores, e gostaria de apelar a todos hoteis e restaurantes espalhados pelo País, para que aproveitem o talento dos jovens locais.
Antes vale empoderarmos e encomendarmos este tipo de material com eles, do que marginalizarmos, tornarem-se criminosos, e amanhã não termos um turismo calmo e tranquilo.
Quando os jovens, as comunidades e todos sentirem-se envolvidos na cadeia de valores do turismo, mais fácil torna-se, principalmente para os hoteis e restaurantes de luxo.
Os moçambicanos não querem muito, querem somente o básico. Mas se nem o básico queremos aproveitar, então claramente estamos contra o desenvolvimento da Nação Moçambicana.
A luta continua!
Yassin Amuji